Djamila Ribeiro

Com presidência da professora Djamila Ribeiro, Pina Ball celebra 120 anos da Pinacoteca de SP

Redação

5 de setembro de 2025

A Professora Djamila Ribeiro preside o comitê do Pina Ball, baile beneficente que marca os 120 anos da Pinacoteca do Estado de São Paulo, a ser realizado em 16 de setembro de 2025. Com uma meta ambiciosa de arrecadar R$ 3,5 milhões, o evento pretende garantir recursos para a manutenção das três unidades do museu e a realização de exposições e programas públicos ao longo dos próximos anos.

Com direção visual da artista Lenora de Barros, apoio institucional da Chanel e apresentações de Paulinho da Viola e Amaro Freitas, o baile reúne cultura, arte e solidariedade em uma noite que promete ser histórica. O evento acontecerá nos edifícios Pina Luz e Pina Contemporânea, dois dos espaços que integram a maior instituição de arte brasileira do país.

Mais do que um tributo a uma trajetória centenária, o Pina Ball carrega o compromisso de projetar o futuro com base na pluralidade artística e representatividade.

A diretora de captação da Pinacoteca, Marília Gessa, ressalta que o valor arrecadado será integralmente revertido para a manutenção dos edifícios da instituição, que atualmente contabiliza mais de 800 mil visitantes por ano e organiza cerca de 18 exposições anuais. “O Pina Ball é uma celebração da arte e, ao mesmo tempo, um gesto concreto de apoio à Pinacoteca de São Paulo”, completa Gessa.

Ao refletir sobre os próximos 120 anos da Pina, Djamila defende um compromisso contínuo com a pluralidade. “Pensar um museu verdadeiramente democrático envolve reconhecer quais vozes históricas foram silenciadas e quais devem ser amplificadas. A memória, nesse contexto, não é nostalgia — é ferramenta de justiça”, diz.

Ao reafirmar o papel da cultura como vetor de transformação, Djamila reposiciona a Pinacoteca não apenas como um guardião do passado, mas como laboratório de futuros — plurais e inclusivos. “É importante ter uma diversidade curatorial, se abrir para as diversas manifestações artísticas de modo permanente. Espero que outras instituições se abram para esse olhar de pensar futuros possíveis”, aponta.

 

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